Quando a morte separa os filhos, dos pais
Ao ler todos os vossos comentários – como faço sempre – algo me fez clicar numa determinada fotografia e ir parar a um perfil pessoal de Facebook: refiro-me à Carolina C., que desejava uma boa semana para mim e todos os meus, mas expressava a sua tristeza por ter perdido a sua filha.
Li, de imediato, todos os posts – sob a forma de texto ou imagem – que a Carolina publicou sobre a sua filha e não consegui evitar umas lágrimas no meu rosto… Não sei explicar porque razão cliquei na foto desta mãe em sofrimento, mas sei que uma mãe que ama assim, é com certeza amada a dobrar por essa filha. Há uns anos atrás na minha canção “Cada vez que um filho nasce” disse:
“No dia em que tu nasceste
houve festa lá no céu
até os anjos festejaram
e em voz alta anunciaram:
Mais um anjinho nasceu!”
Carolina, a sua filha regressou cedo demais ao seu lugar inicial, é certo… Mas ela certamente quer que a Carolina volte a ser feliz como quando vivia na sua presença. Permita-me que eu conclua com a seguinte mensagem:
“Se a saudade a fizer chorar, olhe para o céu e esboce um belo sorriso,
porque no meio das estrelas, existe alguém que estará sempre consigo”
O mesmo se aplica a todos os pais e mães que passam por esta situação dolorosa. Para todos, fica um grande abraço solidário e o acreditar que o desejo dos vossos amados é:
“Tentem por favor, ser felizes!”
Até à próxima quarta!
– Nascemos para ser felizes –
Emanuel
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Não há palavras para descrever a dor dessa mãe sinto muito pois eu tenho dois e eles sao o ar que eu respiro sao tudo para mim amos muito. Uma boa semana para todos
Não é certamente uma situação fácil… É até muito injusta… Os filhos são de facto o ar que respiramos… Um beijinho Maria João, e obrigado pela sua presença!
A dor da despedida
Se há coisa que não concordo em alguns ciclos da vida, tem muito a ver com esse tipo de contranatura. Uma Mãe/Pai assistir ao nascimento e também à despedida em definitivo de um filho, não compreendo. Num entanto, quem escreve os nossos destinos saberá porque o faz.
Mas a dor da despedida é muito dificil de ultrapassar,
Além da partida dos anjinhos muito precoce, mal li o tema de hoje, lembrei-me também dos anjos que nos deixam: Os nossos Avós, Tios e outras pessoas que nos são queridas.
Meu anjo espera por mim. Música do álbum de 2002. Uma letra que fala de um velhinho que ficou triste e só porque perdeu a sua companheira.
Em que no refrão diz:
“Meu amor espera por mim, tu morreste e eu morri. Não suporto a tua ausência nada mais eu faço aqui…”
Refere bem a dor de ter perdido alguém tão importante na vida desse velhinho.
Emanuel, a sua sensibilidade em relação ao seu próximo é de enaltecer. Esta música, fez-me muitas vezes pensar na vida. E como por vezes, não se dá valor as coisas simples, como termos um beijo, um sorriso, um abraço de quem muito nos diz ao coração.
E enquanto, houver amanhecer, eu irei sempre dizer … Sim à vida.
Um abraço
A dor – isolando essa simples palavra – é sinónimo de inúmeras coisas que nem são boas de se pensar/sentir. Juntando à dor, a perda, e em particular de um filho, é uma grande injustiça. Nem eu, nem o Ricardo concordamos com esse ciclo de vida, mas é isso mesmo: um ciclo contranatura.
O Ricardo refere uma coisa importante, e que é uma grande verdade: “por vezes, não se dá valor as coisas simples, como termos um beijo, um sorriso, um abraço de quem muito nos diz ao coração”. O que posso retirar daí, é que não devemos perder tempo em amar quem nos ama e todos os segundos são preciosos!
Saltando a tristeza, fico muito feliz por ler que o Ricardo se lembra de temas de álbuns antigos! Sinto-me lisonjeado por perceber que é um seguidor atento e preocupado com aquilo que faço! Muito obrigado por isso e um grande abraço!
A palavra “morte” é uma palavra que transmite dor, sofrimento, angústia, depressão, quando perdemos um ente querido ou alguém que nos é querido, somos acometidos destes sentimentos , mas se entendermos que quando uma pessoa parte , ela deixa apenas o corpo físico e regressa a casa em espírito e fica olhando por aqueles que deixaram neste plano terreno, ficaríamos mais “aliviados” por saber que estão sempre presentes….mas fica sempre a saudade, as partilhas, os bons momentos, as alegrias,etc que continuam a aflorar na nossa mente…sim é o vazio!
E se conseguirmos ter esta perceção e em vez de chorar, isolar, deprimir…se olharmos para o Céu e agradecer com alegria e muito amor a vida será mais fácil para os que ficam e para os que partiram…FÉ e AMOR tudo curam…
Muito mais haveria por dizer….até quarta e boa semana para todos!!!
Querida Fátima, tens toda a razão naquilo que dizes. De facto, a palavra morte é sinónimo de coisas más e que nos são estranhas.
Cabe a nós, conseguir – ou pelo menos tentar – canalizar isso tudo para um sítio bem longe de nós e “transformar” as nossas memórias em sentimentos de ternura, saudade e amor. Um grande beijinho e obrigado pela tua presença! Boa semana